Os Músicos do Tejo têm o Apoio de: República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes, Câmara
Municipal de Lisboa e Biblioteca Nacional de Portugal
Direcção:
Marcos Magalhães Marta Araújo
Cantores:
Ana Quintans, Carla Caramujo, Carlos Guilherme, Eduarda Melo, Fernando Guimarães, Hugo Oliveira, Inês Madeira, Joana Seara, João
Fernandes, Catia Moreso, Luís Rodrigues, Mário
Alves, Sandra Medeiros, Sara Braga Simões, Luisa Francesconi, Sara Amorim,
Clint Van der Linde, Frederico Projecto, Arthur Filemon, Carlos Monteiro, Tiago Daniel Mota, Rui Bôrras, André
Lacerda, Rodrigo Carreto.
Os Músicos do Tejo
Violinos-concertino: Mauro Lopes, Pablo Valetti, Patrick Cohen-Akenine, Flavio Losco, Luís Otávio
Santos, Alexis Aguado, José Manuel Navarro, Nuno Mendes.
Violino: Denys Stestenko, Nuno Mendes, Maria Bonina, Miriam Macaia, Raquel Cravino, Reyes Gallardo, Gabriel
Alejandro, Zofia Pajak, Álvaro Pinto, Sara Llano, Lígia Vareiro,
João Mendes, Romeu Madeira, Vasken Fermanian, David Lopes Ascensão
Viola: Paul Wakabayashi, Raquel Massadas, Lúcio Studer, Pedro Braga Falcão
Violoncelo: Paulo Gaio Lima, Nuno Abreu, Ana Raquel Pinheiro, Pedro Massarrão
Viola da Gamba: Peter Krivda, Xurxo Varela
Violone: Filipa Meneses
Fagote: Vera Dias, Nicolas André, José Pedro Gomes
Contrabaixo: Jean-Michel Forest, Michel Maldonado, Pedro Wallenstein, Vicente Magalhães, Marta Vicente, Clotilde
Guyon, Duncan Fox
Oboés: Pedro Castro, Luís Marques, Andreia Carvalho, Jacobo Giraldez Dias
Trompa: Paulo Guerreiro, Tracy Nabais, Jerôme Arnouf, Ken Best
Trompetes: Bruno Fernandes, Paulo Carmo, António Quítalo, Sérgio Pacheco, Hugo Santos, Daniel Louro
Traverso: François Nicolet, Amélie Michel, Olavo Barros, Janete Santos, Sofia Cosme
Flauta de bisel: António Carrilho, Pedro Castro, Débora Bessa
Percussão: Pedro Carneiro, Joel Silva, Andreu Rico, Jarrod Cagwin
Teorba: Daniel Zapico, Juan Carlos de Mulder, Carlos Oramas, Rafael Bonavita
Cravo: Marcos Magalhães, Marta Araújo
Colaboradores (encenação, som, realização, caracterização): Pedro Costa, João Dias, Pierre Lavoix, Luca Aprea,
António Lagarto, Maria José Oliveira,
Carlos Moral Reis, Fátima Sousa, Sano de Perpessac, Angeles Marcos, Rui Mecha
Os Músicos do Tejo
Fundado em 2005 e dirigido por Marcos Magalhães e Marta Araújo, o agrupamento Os Músicos do
Tejo tem desenvolvido um percurso assinalável no panorama europeu da música antiga. Festejaram em 2023
os 18 anos de existência num evento filosófico-musical com a presença de Peter Sloterdijk. O seu trabalho
tem sido orientado por dois eixos complementares: dar a conhecer obras do património musical português
inéditas ou pouco acessíveis, mas também desenvolver projectos inovadores e transdiciplinares, com
artistas actuais, com vista a reflectir criativamente sobre a música e o seu papel na sociedade de hoje.
No seu já extenso percurso, produziram cinco óperas em parceria com o CCB (La Spinalba, Il
Trionfo d’ Amore, Lo Frate ´Nnamorato, Le Carnaval et la Folie, e Paride ed Elena), apresentaram-se em
inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro (em locais tão variados como Lisboa, Porto, Évora, Mafra,
Castelo Branco, Vigo, Brest, Paris, Goa, Sastmala, Madrid e Praga, entre outros) e gravaram seis CD's:
Sementes do Fado (2008), As Árias de Luísa Todi (2010), La Spinalba (2011), Il Trionfo d'Amore (2015),
From Baroque to Fado (2017) e Il Mondo della Luna (2020).
Desde 2011, têm gravado exclusivamente para a editora Naxos que assegura uma distribuição
mundial. Todos os CD's tiveram excelentes críticas no âmbito nacional (Público, Diário de Notícias,
Expresso, JL, entre outros) e internacional (Diapason, Classica, Opera, Songlines, Ritmo, Scherzo, Forum
Opera, Klassik, Musicweb, Merker, entre outros). Il Trionfo d'Amore foi nomeado na Bestenliste do
prestigiado Preis der Deustschen Schallplattenkritik. Com Il Mondo della Luna foram nomeados para o
melhor álbum clássico nos Prémios Play da música portuguesa 2021.
Também na Fundação Calouste Gulbenkian, Os Músicos do Tejo têm apresentado vários concertos,
dos quais se destacam Dido e Eneias de Purcell, As Filhas do Fogo (em colaboração com o realizador Pedro
Costa) e Do Barroco ao Fado, com Ana Quintans e Ricardo Ribeiro. Estes dois últimos programas têm tido
várias apresentações noutros locais, dos quais se destaca a apresentação de ambos em Madrid: na Cineteca
de Madrid e no Auditorio Nacional de Musica.
Em Portugal, participaram em diversos eventos, tais como o Festival Internacional de Música de
Póvoa de Varzim, CisterMúsica em Alcobaça, Natal em Lisboa/Egeac, Festival das Artes de Coimbra,
Música nos Claustros/Eborae Musica, Ciclo Ciência na Música - Tejo no Thalia, entre outros. Em 2017, Os
Músicos do Tejo obtiveram grande sucesso no Festival de Herne, num concerto com a participação de Joana
Seara e João Fernandes que teve transmissão directa na rádio clássica alemã WDR3.
No âmbito do reavivar do património musical português, apresentaram, em 2018, a ópera ao gosto
portuguez As Guerras de Alecrim e Mangerona (Cistermúsica e Artemrede) e a oratória La Giuditta de F.A.
Almeida na TMSR.
São de destacar, também, programas de concerto fora dos modelos convencionais que cruzam a
música com o teatro, história e literatura como sejam Veneza e os Limites da Moralidade com a atriz Luísa
Cruz (Dias da Música, Évora e Teatro Nacional São João, no Porto) e To Play or Not to Play (Teatro Thalia,
Castelo Branco, Dias da Música), um programa em torno de Shakespeare, com João Fernandes como cantor
e actor, registado em DVD.
Projectos recentes, de assinalar, são a apresentação nos Festival de Almagro em Espanha, Festival de
Marvão, As Filhas do Fogo no Festival Porto/Post/Doc e “Guerras do Alecrim e Mangerona” no CCB, Lo
Fratte Nnamorato no Musikkitalo em Helsínquia, Finlândia, Paixão Segundo São João de J.S. Bach na Aula
Magna, As Quatro Estações de Vivaldi - concertos EGEAC/Natal e Gala lírica em Madrid.
Os Músicos do Tejo têm o apoio da Direcção Geral das Artes, da Câmara Municipal de Lisboa e da
Biblioteca Nacional de Portugal.
MARCOS MAGALHÃES - direcção musical
Nasceu em Lisboa, estudou na Escola Superior de Música de Lisboa e no CNSM de Paris com Christophe Rousset,
Kenneth Gilbert, Ketil Haugsand, Françoise Marmin, Cremilde Rosado Fernandes e Kenneth Weiss. Mais recentemente
tem tido aulas de direcção de orquestra com J.M. Burfin.
Marcos Magalhães tem desenvolvido intensa actividade concertística tanto em Portugal como no estrangeiro: com o
Ensemble Barroco do Chiado na Temporada Gulbenkian, Centro Cultural Gulbenkian em Paris, Festa da Música - CCB,
nos festivais de Espinho, Mafra, Encontros com o Barroco do Porto; com outros agrupamentos ("Orphée et Caetera")
- concertos em Paris, Bratislava, festival "les Baroquiales" em Nice e no festival dos Capuchos.
No verão de 2003 tocou com o Ensemble Barroco do Chiado a convite da Fundação Oriente na Índia (Nova Deli, Goa e
Bangalore) e Sri Lanka (Colombo). Tocou na Festa da Música a solo e em duo com Paulo Gaio Lima e a solo com a
Orquestra Gulbenkian no festival de Alcobaça sob a direcção de Joana Carneiro. Participou em várias produções de
ópera e integrou a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra da Madeira e a Orquestra
Barroca da União Europeia em variadas ocasiões.
Fundou também, em conjunto com Marta Araújo, "Os Músicos do Tejo", grupo dedicado à música antiga.
Em 2007 editou o disco "Sementes do Fado" juntamente com Ana Quintans e Ricardo Rocha.
Dirigiu no CCB "Os Músicos do Tejo" nas óperas "La Spinalba" de F. A. de Almeida em 2009 e "Lo Frate Nnamorato"
de G.B Pergolesi, ambas com enorme sucesso junto do público e da crítica especializada.
Dirigiu, em 2010, a parte musical do espectáculo Sonho de Uma Noite de Verão do Teatro Praga com música da ópera
"Fairy Queen" de Purcell no grande auditório do CCB. Também em 2010 editou o CD "As Árias de Luísa Todi".
Em Maio de 2011 dirigiu no CCB a ópera "Le Carnaval et la Folie" de A.C. Destouches e em Janeiro de 2013 a
serenata de F. A. de Almeida Il Trionfo d'Amore. No outono de 2012 foi editado pela Naxos a gravação da ópera La
Spinalba de F. A. de Almeida que dirigiu.
Está neste momento a realizar, na Universidade Nova, doutoramento orientado por David Cranmer em torno das
Modinhas Luso-Brasileiras. É bolseiro da F.C.T.
MARTA MORAIS ARAÚJO - cravista, coordenação e direcção de
produção
Nasceu em Lisboa. Iniciou os estudos de Piano com Gabriela Canavilhas na Academia de Amadores de Música e
posteriormente prosseguiu os estudos com Ana Sousa Lima no Conservatório Nacional de Música de Lisboa onde
terminou o curso de Piano com elevada classificação.
Diplomou-se em Arquitectura na Faculdade de Arquitectura – Universidade de Lisboa.
Estudou cravo com Siebe Henstra na Utrecht School of Arts no âmbito do programa Erasmus e frequentou diversas
masterclasses com os renomados cravistas, Jacques Ogg e Ketil Haugsand.
Licenciou-se em Cravo, área de Música Antiga, na ESMAE-IPP com Ana Mafalda Castro.
Terminou o Mestrado em Programação e Gestão Cultural na ULHT sob a orientação de Teresa Flores e co-orientação
de Miguel Honrado.
No âmbito da pedagogia frequentou os cursos de Jos Wuytack e de Edwin Gordon.
Mestre em Ensino de Música na Universidade Católica – Escola das Artes onde obteve bolsa de estudo por mérito.
Tocou em diversas orquestras, tais como a Orquestra Sinfónica Portuguesa e a Orquestra Metropolitana de Lisboa,
sob a direcção de J.M. Burfin, Ricardo Minasi, Cesário Costa, Bruno Borralhinho.
Lecciona há diversos anos, piano, cravo e classe de conjunto, no Conservatório de Música da Metropolitana, onde
exerce funções de coordenadora da classe de teclas. Actualmente também é docente na Escola Raiz cravo na.
Leccionou na Academia de Música de Santa Cecília, na Academia de Música Eborense, Escola Profissional de Évora,
Conservatório Regional de Setúbal, Escola Raiz.
Participou, no âmbito da pedagogia musical, em workshops, com os professores Jos
Wuytack e Edwin Gordon. Participou nos cursos de formação avançada no ISPA, nomeadamente em Coaching para a Liderança e Coaching para Desenvolvimento de Equipas, sob a
orientação da professora Teresa Marta.
Fundou com Marcos Magalhães, um dos agrupamentos mais reconhecidos no panorama cultural português e
especializado em música antiga, Os Músicos do Tejo, em 2005 do qual é directora artística, produtora e cravista.
Tocou e produziu diversos concertos, óperas e projectos, tais como, La Spinalba, Lo Frate Nnamorato, Paride ed Elena, Le Carnaval et la Folie, Il Trionfo d'Amore, Il Mondo della Luna, Dido e Eneas, La Giuditta, As Guerras do Alecrim e Mangerona, Veneza e os Limites da Moralidade
com a actriz Luísa Cruz, To Play or Not To Play, As Filhas do Fogo com o premiado
realizador Pedro Costa, entre muitos outros.
Tocou em diversos Festivais (Dias da Música, Festival Cistermúsica, Festival de Sintra, Festival de Música da
Póvoa de Varzim, Festival de Música Antiga de Castelo Novo, Festival Med em Loulé, Festival Todos, Dias da
Música no CCB, Cineteca de Madrid – Festival Rayo, Ciclo Grandes Intérpretes em Madrid, Festival WDR na
Alemanha, entre outros) e nas principais salas de espectáculo tais como, Centro Cultural de Belém, Teatro
Nacional São João, Coliseu dos Recreios, Gulbenkian, Aula Magna, Musikittalo na Finlândia. Destacam-se os
projectos e concertos no Festival Tage AlterMusik em Herne, o espectáculo As Filhas do Fogo criado pelo cineasta Pedro Costa, na Gulbenkian e no Festival
Rayo, em Madrid, no Festival Ciclo Grandes Intérpretes em Madrid, o ciclo de música e ciência em parceria com o
MCTES no Teatro Thalia, denominado “Tejo no Thalia”.
Participou na edição de cinco discos como directora artística, produtora e cravista, nomeadamente As Árias de Luísa Todi e, editados pela reconhecida editora mundial NAXOS: La Spinalba (Público, 5 estrelas e Diapason, 4 estrelas), Il Trionfo d’ Amore
(Público, 5 estrelas e Diapason, 4 estrelas, nomeado para a escolha “Bestenliste” da Preis der “Deustschen
Schallplattenkritik"), From Baroque to Fado – A Journey Thtough Portuguese Music e Il Mondo della Luna
de P.A. Avondano que foi nomeado para o melhor álbum de Música Erudita, Festival Play. Todas os discos foram
muito bem acolhidos pela crítica especializada, quer a nível nacional quer a nível internacional.
Foi co-autora, com Marcos Magalhães, do programa da Antena 2, Ao Correr do Som – Uma Viagem Multidireccional pelo Mundo da Música,
inserido na rubrica Caleidoscópio.
LUCA APREA - Encenador
Formou-se como actor e mimo em Nápoles, cidade onde estudou Mimo Corporal Dramático com Michele Monetta. Em
Paris, aprofunda o estudo de Teatro do Movimento na École de Mime Corporel Dramatique L'Ange Fou, dirigida por
Steve Wasson e Corinne Soum. Entre 1989 e 1994 prossegue os seus estudos com Dario Fo, Odin Teatret, Yves
Lebreton, Alessandra Galante Garrone e Philippe Gaulier. De 1993 a 1997 é professor de interpretação, área de
teatro gestual, da Real Escuela Superior de Teatro e Danza de Madrid. Neste período trabalha ainda com a
companhia francesa Théâtre du Mouvement. Entre 1998 e 2000 é actor do Théâtre du Mouvement no projecto Cities de
Claire Heggen, no âmbito da Academy of Gestural Arts – Les Transversales.
É licenciado pela Université Paris 8 em Artes do Espectáculo com distinção em Estudos Teatrais. Em 2007 fez o
mestrado em Psicopedagogia Perceptiva na UML, sob a coordenação do professor Danis Bois. Actualmente, faz o seu
doutoramento na Universidade de Motricidade Humana de Lisboa como bolseiro da Fund. para a Ciência e a
Tecnologia. É director artístico da Companhia Teatral Invenciones Cosmicómicas de Madrid. Em Portugal, integra
desde 2003 a direcção artística da comp. de Teatro O Bando. Desde 1998, Luca Aprea é professor de Movimento na
Esc. Sup. de Teatro e Cinema de Lisboa.
ANA QUINTANS - Soprano
Licenciada em Escultura pela FBAUL, Ana Quintans estudou Canto no Conservatório de Música de Lisboa e no
Flanders Operastudio em Gent (bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian).
Iniciou em 2005 a sua carreira internacional com Les Arts Florissants e o Maestro William Christie dedicando
ainda hoje a maioria do seu trabalho à música dos séc. XVII e XVIII. Nesse âmbito, canta Poppea, Drusilla e
Amore em "L'incoronazione di Poppea" de Monteverdi; Argie em "Les paladins" de Rameau; Belinda e 2nd Witch em
"Dido and Aeneas" e "The Fairy Queen" de Purcell; Musique em "Les Plaisirs de Versailles" de Marc-Antoine
Charpentier; "Spinalba" de F. A. Almeida; Lisetta em "Il Mondo della Luna" de Avondano e Atalante em "Serse" de
Handel.
Gravou "Requiem" de fauré com a Sinfonia Varsóvia e Michel Corboz; "Judicium Salomonis" de Charpentier com LAF e
William Christie; "As Sementes do fado" com os Músicos do Tejo e "Kleine Musik" com obras de Schutz e Ivan Moody
com o agrupamento Sete Lágrimas.
Interpretou Ismene em "Antígono" de Mazzoni no CCB; Clizia em "Teseo" de Handel no Théâtre des Champs-Elysées ;
e "Vespro della Beata Vergine" de Monteverdi em Lyon, Lausanne e Genebra.
CARLA CARAMUJO - Soprano
Vencedora do Concurso Nacional Luísa Todi, Chevron Excellence Award e Dewar Award em 2005, Musikförderpreis der
Hans-Sachs-Loge em Nuremberga,e Ye Cronies Award no Reino Unido, em 2006, Carla Caramujo abarca um vasto
repertório desde o Barroco até à produção contemporânea: D. Anna Don Giovanni (TNSC), Violetta La Traviata
(Palácio de Queluz), Gilda Rigoletto (TNSC), Adina L'Elisir d'Amore (Teatro da Trindade), Valetto
L'Incoronazione di Poppea (Traverse Theatre de Edimburgo), Armida Rinaldo (Festival Theater de Edimburgo),
Rainha da Noite A Flauta Mágica (Trinity Theatre Kent), Fiordiligi Cosi fan Tutte (Teatro Rivoli), Madame Herz
Die Schauspieldirektor (Teatro das Figuras entre outros), Frasquita Carmen (Teatro Communale di Bologna), Fatta
Azzurra La Bela Dormente nel Bosco (Casa das Artes, Famalicão), Controller Flight de J. Dove (New Atheneum
Theatre de Glasgow), entre outros.
Licenciada e mestre em Ópera e performance, pelas Guildhall School of Music and Drama e Royal Scottisch Academy
of Music and Drama, as suas interpretações têm merecido elogios da crítica internacional.
Colaborou com a Orquestra e Coro de Estugarda, Croydon Symphony Orchestra, Cambridge Orchestra, Scottish Opera,
Royal Liverpool Philharmonic, Ensemble Barroco de Amesterdão, Orquestra de Câmara de Xalapa, Orquestras do
Algarve, Nacional do Porto e Sinfónica Portuguesa em obras do grande repertório coral-sinfónico e em galas de
ópera e recitais (Edinburgh Concert Hall, The New Sage Gateshead Music Centre, Fairfield Hall, St. James
Piccadilly, Barbican Hall, Palácio da Bolsa e Coliseu do Porto, Festivais de Aveiro, Sintra e Coimbra, Edimburgo
e Mérida, México). Em 2008 participou na série documental gravada para RTP Percursos da Música Portuguesa com um
concerto realizado no Teatro Nacional de S. Carlos, onde se estreou em 2007 ao lado de Vesselina Kasarova.
Brevemente será Adele em Die Fledermaus de J. Strauss (TNSC) e estrear-se-á na Fundação Gulbenkian com um
recital integrado no ciclo "Novos intérpretes".
CARLOS GUILHERME - Tenor
Nasceu em Lourenço Marques. Estudou com John Labarge no Conservatório Regional do Algarve e foi cantor residente
do Teatro Nacional de S.Carlos de 1980 a 1992. Aí se estreou em "Macbeth", com Renato Bruson.
Com a ópera "Salomé" de R.Strauss recentemente levada à cena neste Teatro o seu reportório passou a contar com
70 óperas, muitos recitais e concertos por todo o país, colaborando várias vezes com a Fundação Gulbenkian, com
o Coro da Universidade de Lisboa, o Coral Luisa Todi de Setúbal, o Coral da Sé do Porto, a Ópera de Câmara do
Real Teatro de Queluz e o Círculo Portuense de Ópera.
A partir de 1987 tem sido convidado para cantar noutros países tais como os Estados Unidos, Brasil, Moçambique,
Bélgica, Espanha, França e Israel. Foram êxitos na sua carreira os papéis de Almaviva, Trouffaldino, Ferrando,
Ottavio, Goro, Bardolfo, Lord Puff, Cassio, Herodes e outros. Gravou em CD "A Canção Portuguesa", com Armando
Vidal e mais recentemente em DVD e CD "Canções Napolitnas" com a Orquestra de Bandolins da Madeira.
Cantou com todas as orquestras portuguesas e algumas estrangeiras famosas: O. de Câmara de Pádua, do Comunal de
Bolonha, Filarmónica de Moscovo e Sinfónicas de Budapeste, de S.Francisco, de Israel de Pequim e de Shangai. Em
Abril de 2001 estreou-se em Itália no Teatro Rossini em Lugo com um papel principal na ópera "Il Trionfo di
Clelia" de Gluck. Em 2003 actuaou em Coimbra com o renomado tenor José Carreras. Em Janeiro de 2005 actuou em
Itália, nos Teatros Comunais de Ferrara e de Módena, na ópera Ariadne auf Naxos de Richard Strauss.
Melhorou a sua técnica vocal com Marimi del Pozo, Gino Becchi, Campogalliano, Claude Thiolass e Regina Resnik.
Foi-lhe atribuido o prémio "Tomas Alcaide" e quatro prémios Nova Gente.
EDUARDA MELO - Soprano
Iniciou os seus estudos musicais no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga. É licenciada em canto
pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE) e fez parte do Estúdio de Ópera da
Casa da Música do Porto. Durante a temporada 2007/2008 integrou o elenco de cantores residentes do prestigiado
CNIPAL em Marseille.
Em concerto destacam-se as interpretações do Requiem de Mozart, Giuditta de Francisco António de Almeida,
Pulcinella de Stravinsky e O King de Berio. Em ópera foi Vincenette (Mireille de Gounod) na ópera de Marseille;
Zemina (Die Feen de Wagner) no Teatro do Châtelet em Paris; Vespina (L'Infedeltà Delusa de Haydn) na ópera de
Monte Carlo no Mónaco; Maria Luisa (La Belle de Cadix de Francis Lopez) no festival Folies d'O em Montpellier;
Cherubino (As Bodas de Fígaro de Mozart) no Teatro da Trindade em Lisboa; Gismonda (Ottone de Haendel) na Casa
da Música do Porto; Papaguena (A Flauta Mágica de Mozart); João Pestana e Fada do Orvalho (Casinha de Chocolate
de Humperdinck); Gaio e Galo (Raposinha Matreira de Janá!ek); Rainha (Bela Adormecida de Respighi); Madame Robin
(Le Fifre enchanté de Offenbach). Fez a estreia europeia de Drácula de David del Tredici e interpretou a ópera
La Voix Humaine de Poulenc. No papel de Vera, fez a estreia mundial da ópera de António Pinho Vargas A Little
Madness in the Spring. Participou na estreia mundial das óperas A Montanha e Rapaz de Bronze de Nuno Côrte-Real
no papel de Pastora e Rapaz de Bronze.
Foi dirigida por maestros como Martin André, Cesário Costa, Manuel Ivo Cruz, Laurence Cummings, William Lacey,
Jean-Sébastien Béreau, Stefan Ausbury, Franck Ollu, Jérémie Rhorer, Michael Zilm e Marc Minkowsky Destacam-se
como compromissos futuros Frasquita (Carmen de Bizet) em Lille e em Caen; Spinalba ( Spinalba de Francisco
António de Almeida) e Ascanio (Lo Frate Nnamorato de Pergolesi) no CCB e Musetta ( La Bohème de Puccini) no
Festival lyrique de Saint-Céré.
FERNANDO GUIMARÃES - Tenor
Licenciado em Canto pela Escola das Artes da UCP-Porto, na classe de António Salgado, foi galardoado com o
Prémio Jovens Músicos 2007 da RDP e com o 2.º Prémio no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi. Como vencedor do
Concurso Internacional de Canto "L'Orfeo" em Verona, cantou o papel principal desta ópera de Monteverdi em
Mantova (no 400º aniversário da sua estreia), Berlim e Budapeste.
Foi, entre outros: Ferrando em Così Fan Tutte, Don Ottavio em Don Giovanni, Almaviva em Il Barbiere di Siviglia
(Rossini), Nencio em L'Infedeltà Delusa, de Haydn (em Estrasburgo, com Le Parlement de Musique, sob direcção de
Martin Gester e na ópera de Toulon, numa produção do festival de Aix-en-Provence); Ippolito em La Spinalba de
Francisco António de Almeida (no CCB, com a orquestra "Músicos do Tejo"); Testo em Il Combattimento di Tancredi
e Clorinda, de Monteverdi (Fundação Gulbenkian). Integrou o elenco da fantasia musical Evil Machines (com música
de Luís Tinoco sobre libreto de Terry Jones), com estreia mundial em Janeiro de 2008 no Teatro S. Luiz.
Fernando Guimarães obteve recentemente a sua estreia no Teatro Nacional de S. Carlos (como Monostatos em Die
Zauberflöte) e no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian (com a Paukenmesse de Haydn, sob direcção de Erwin
Ortner), bem como em ambos os auditórios da Casa da Música (Porto). Participou nas digressões europeias da
Académie Baroque Européene de Ambronay de 2008 e 2009, com programas dedicados a Giovanni Gabrieli (sob a
direcção de Jean Tubéry) e W.A. Mozart (com Martin Gester).
Cantou, com excelente recepção da crítica, as árias de tenor na Matthäuspassion de J.S.Bach no Centro Cultural
de Belém, com a orquestra barroca Divino Sospiro dirigida por Enrico Onofri, tendo-se apresentado no mesmo papel
no festival de Aldeburgh, sob a direcção de Masaaki Suzuki e como bolseiro do Britten-Pears Young Artists
Programme.
Alguns dos seus futuros compromissos incluem: Vespro della Beata Vergine de Monteverdi com L'Arpeggiata em Gent,
Metz e Barcelona; a Matthäuspassion com o Coro e Orquestra Gulbenkian sob direcção de Michel Corboz; uma
digressão europeia com o Diderot Ensemble, apresentando cantatas de Bruhns, Eberlin e Telemann; Lucano em
L'Incoronazione di Poppea de Monteverdi na Rússia e Lituânia; e Oronte na Alcina de Händel, com Le Parlement de
Musique, na Bretanha. Ainda esta temporada gravará, para a etiqueta Ricercar e com o Ensemble Clematis (Leonardo
García Alarcón), um disco dedicado à música profana de Matheo Romero.
HUGO OLIVEIRA - Barítono
Nascido em Lisboa, Hugo Oliveira estudou na Escola Superior de Música de Lisboa e mais tarde, enquanto bolseiro
da Fundação Calouste Gulbenkian, no Real Conservatório de Haia (Holanda).
Em 2009, Hugo Oliveira foi galarduado com o primeiro prémio no III Concurso da Fundação Rotária Portuguesa bem
como vencedor do Stichting Nederlands Vocalisten Presentatie na Holanda. Foi também finalista do Concurso"London
Bach Society".
Enquanto membro do Estúdio de Ópera do Porto - Casa da Música, participou em produções como Joaz (Azaria em 2002
e Jojada em 2003) de Benedetto Marcello sob a direcção de Richard Gwilt, L'Ivrogne Corrigé (Lucas) de Gluck com
direcção musical de Jeff Cohen, e Frankenstein! de Heinz-Karl Gruber (coreografia de Paulo Ribeiro) com Remix
Ensemble dirigido por Pierre-André Valade. Mais tarde, em 2006, viria a interpretar a última com a Orquestra
Sinfónica de Londres, sob a direcção de François-Xavier Roth, no Barbican Center em Londres.
No âmbito do projecto "Academia Barroca Europeia de Ambronay" (2004), realizou uma digressão em Espanha e
França, interpretado La Discorde na ópera Les Arts Florissants de Marc-Antoine Charpentier, dirigida por
Christophe Rousset.
Inserido na prestigiada série de ópera do Concertgebouw - NPS – Zaterdagmatinée - interpretou La Wally de A.
Catalani (Pedone), sob a direcção de Giuliano Carella, e Lohengrin de R. Wagner (Dritte Edler), dirigido por
Jaap van Zweden, ambas com a Radio Philharmonic Orchestra da Holanda.
Hugo Oliveira interpretou em 2010 o papel principal na ópera Un Retour de Oscar Strasnoy, inserido na "Criação
Mundial" para o Festival de Aix-en-Provence.
O seu reportório estende-se ainda à Oratória, destacando-se obras como Paixão Segundo São Mateus, Paixão Segundo
S. João, Paixão Segundo São Marcos e Oratória de Natal de J. S. Bach, Messias e Nisi Dominus de Händel, Requiem
de Duruflé e Fauré, Missa Nelson de Haydn, Petite Messe Solennelle de Rossini, entre outras.
Hugo Oliveira cantou ainda o Requiem de Brahms dirigido por Marcus Creed e Pulcinella de Igor Stravinsky com o
Remix Ensemble sob a direcção de Martin Andrè.
INÊS MADEIRA - Mezzo-soprano
Estudou Canto no Conservatório Nacional de Lisboa com a Prof. Manuela de Sá.
Fez uma pós-graduação na Flanders Operastudio (bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian).
Interpretou Dido em Dido and Aeneas de Purcell (José Manuel Araújo/Jorge Listopad); Lisinga em Le Cinesi de
Gluck (Rui Pinheiro/Cornélia Geiser); Dritte Dame em Die Zauberflöte de Mozart (José Manuel Araújo/Jorge Vaz de
Carvalho) e (José Manuel Araújo/Jorge Listopad); Narrador em Fables de Ned Rorem (José Manuel Brandão/Paula
Ribeiro); Amastre em Serse de Handel (Hein Boterberg/Frédérique Dussenne); Frau Peachum e Jenny em Die
Dreigroschenoper de Kurt Weill (Filip Rathé/Vincent van den Elshout); Carmen numa adaptação de Peter Brook da
Carmen de Bizet, La Tragédie de Carmen (Marc Collet/Waut Koeken); Elisa em La Spinalba de F.A. de Almeida
(Marcos Magalhães/Luca Aprea); Joana em Saga de Jorge Salgueiro (Maestro da Banda da Armada Portuguesa/João
Brites); Rosinha em Orquídea Branca de Jorge Salgueiro (Jorge Salgueiro/Miguel Vieira) com estreia absoluta na
Ilha da Madeira em Outubro de 2008 integrado nas comemorações dos 500 anos do Funchal com reposição em Novembro
de 2009. Participou, em Fevereiro e Abril de 2009, no teatro musical Deus.Pátria.Revolução. de Luís Bragança Gil
e Luísa Costa Gomes com encenação de António Pires; Hanna em Jerusalém de Vasco Mendonça (Cesário Costa/Luís
Miguel Cintra) em Julho e Setembro de 2009. Luggrezia em Il frate Nnamorato de Pergolesi a estrear no CCB em
Novembro de 2009 (Marcos Magalhães/Luca Aprea).
Em concerto foi solista em Ode for the birthday of Queen Anne de Handel; Jonas de Carissimi; Te Deum de
Charpentier; 1ª e 3ª Messe Solennelle de Hanssens Júnior; Salve Regina de Martin-Joseph Mengal e em O
Conquistador de Jorge Salgueiro.
Participou em várias masterclasses entre as quais com Richard Miller, Mercè Obiol, Elisabete Matos, Loh-Siew
Tuan, Ameral Gunson, Sarah Walker, Ronny Lauwers e Graham Johnson.
Em 2004 foi uma das três vencedoras do prémio "Temple Square Concert Award in summer school of Operaplus" na
Bélgica, tendo-se apresentado em recital na Leighton House em Londres.
Fez parte do coro da Fundação Calouste Gulbenkian entre 1999 e 2004 tendo trabalhado com diversos Maestros, tais
como Fernando Eldoro, Jorge Matta, Michel Corboz, Christoph Eschenbach, Laurence Foster, Frans Brüggen, Simone
Young, Zoltán Peskó and Michael Zilm. Trabalha esporadicamente com o ensemble "EuropaChorAkademie" sedeado na
Alemanha e dirigido pelo Maestro Joshard Daus.
Apresentou-se em diversos recitais e concertos na Bélgica, Londres, Malásia, Tailândia e Singapura.
Em Maio de 2009 apresentou-se em recital no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian juntamente com o pianista José
Brandão.
JOANA SEARA - Soprano
Iniciou os seus estudos musicais e de canto na Academia de Música de Santa Cecília e no Conservatório Nacional
de Lisboa, sob a orientação de Elsa Saque. Foi membro e solista do Coro Gulbenkian durante seis anos e
participou em inúmeros concertos, em Portugal e no estrangeiro, sob a direcção de Michel Corboz, Frans Brüggen,
Fernando Eldoro, Jorge Matta, Michael Zilm, Claudio Abbado e Richard Hickox. Joana decidiu-se pelo canto
solístico, tirando a Licenciatura, Mestrado em Performance e Curso de Ópera na Guildhall School of Music and
Drama (GSMD), em Londres, com Laura Sarti. Participou também em cursos e masterclasses de aperfeiçoamento
orientados por Thomas Hampson, Thomas Allen, Felicity Lott, Christa Ludwig, Jill Feldman, Emma Kirkby, Graham
Clark e Paul Kiesgen.
Enquanto estudante, foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, da Wingate Foundation, E M Behrens Charitable
Trust e da Worshipful Company of Barbers. Prémios incluem o Worshipful Company of Glass Sellers Music Prize 2005
e um Sybil Tutton Award. Foi finalista na Handel Singing Competition 2007.
Joana já trabalhou como solista para companhias tais como English National Opera, Glyndebourne Festival Opera,
Castleward Opera, New European Opera, Bampton Classical Opera, Independent Opera at Sadlers Wells, Opera
Restor'd e British Youth Opera.
Os seus papéis incluem Galatea (Acis and Galatea), Gretel (Hänsel und Gretel), Damigella (The Coronation of
Poppea), Despina, Zerlina, Juliet (Romeo and Juliet de Benda), Margery (The Dragon of Wantley de Lampe), Vespina
(La Spinalba), Dorinda (Orlando de Handel) e Nannetta (Falstaff), sob a direcção de maestros tais como Laurence
Cummings, Gary Cooper, Paolo Olmi, Peter Tomek, Paul McGrath, Nicholas Kok e Mathew Halls e Marcos Magalhães.
Em concertos e recitais, Joana tem-se apresentado como solista, na interpretação de grandes obras como a
Sinfonia nº 2 de Mahler, a Sea Symphony de Vaughan William e o Messias de Handel e, mais recentemente, na Paixão
Segundo São João com os King's Consort, sob direcção de Mathew Halls. Apresentou-se no Festival de Handel 2008 e
no Festival de Lieder de Oxford 2006 com os pianistas Bernard Robertson e Sholto Kynoch. Actua regularmente com
o Ensemble Barroco do Chiado, sob direcção de Marcos Magalhães, e com a Orquestra Barroca Divino Sospiro, sob
direcção de Enrico Onofri, com quem participou em concertos para os festivais barrocos de Ile de France,
Ambronay e Mafra.
Futuras apresentações incluem Galatea em Acis and Galatea em Londres, Paris e Nantes, Vespina na reposição da
produção do CCB e Músicos do Tejo de La Spinalba, 1ère Femme em Medée e Clotilde em Norma, na Fundação
Gulbenkian, e Gretel em Hänsel und Gretel para Opera Holland Park. Para mais informações, visite
www.joanaseara.com.
JOÃO FERNANDES - Baixo
Nascido na antiga Républica do Zaïre, este jovem baixo iniciou rapidamente uma carreira promissora assim que
concluiu a sua formação na Guildhall School of Music & Drama, onde pôde estudar graças a bolsas da instituição
Londrina e da Fundação Calouste Gulbenkian em Portugal.
Fortemente aplaudido pela sua conjunção de musicalidade, de potência e de densidade trágica de que tem dado
provas em aparições líricas indo desde Monteverdi até a criações contemporâneas, este aluno de Rudolf Piernay,
de Isabel Mallaguerra e de António Salgado é já conhecido da Europa, da América e da Ásia melómanas pelas suas
colaborações com maestros tais como Sir Colin Davis, David Stern, Thomas Sanderling, John Neschling, Christophe
Rousset, René Jacobs, Hervé Niquet, Christina Pluhar, Skip Sempé, Michel Corboz, Mark Minkowski, Ottavio
Dantone, Andrea Marcon e William Christie – que o escolheu em 2002 para o seu projecto "Le Jardin des Voix".
Do Teátro Colón em Buenos Aires ao Bunkamura em Tokyo, passando por quase todas as principais casas da Europa
continental, incluindo Covent Garden em Londres (onde cantou Giove em La Calisto de Cavalli com Ivor Bolton) e o
Teatro alla Scala em Milão (onde cantou Huascar em Les Indes Galantes de Rameau com William Christie), por
Shanghai e por Brisbane (Australia), onde criou um papel escrito para a sua voz em "Going into Shadows" de
Andrew Schultz, os projectos líricos não faltam; recentemente, ele interpretou os papéis de:
Claudio (Agrippina-Haendel) na New York City Opera com Ransom Wilson
Seneca (Incoronazione-Monteverdi) com Opera Atelier em Toronto
King Arthur (Purcell) com Hervé Niquet em Montpellier (DVD)
Nerbulone (Eliogabalo-Cavalli) com Christian Curnyn para o festival de Grange Park
Don Lazaro (Clementina-Boccherini) com Andrea Marcon em Madrid e Bilbao (CD)
Também gravou três DVDs e sete CDs em papéis de destaque para editoras tais como Virgin Classics ou Deutsche
Grammophon, e o seu repertório de recital já o levou ao Festival de Caldas da Rainha, assim como ao de Aveiro, a
Glasgow, a Brno, a Praga, a Lille, ao Porto, a Bordéus, onde estreou o Winterreise de Schubert, e ao CCB-Lisboa.
Os seus projectos mais próximos incluem «Alceste» de Gluck com Ivor Bolton no festival de Aix-en-Provence, «Le
Carnaval de Venise» de Campra com Hervé Niquet em digressão europeia e gravação em CD, «Acis and Galatea» de
Händel e «Castor & Pollux» de Rameau com Opera Atelier em Toronto, «King Arthur» de Purcell com Hervé Niquet em
Yokohama, «Les Indes Galantes» de Rameau com Franz Brüggen em Amsterdào, «Caravaggio» de Suzanne Giraud nos
Champs-Elysées e «La Spinalba» de Almeida com os Músicos do Tejo em digressão.
LUÍS RODRIGUES - Barítono
Estudou no Conservatório Nacional com José Carlos Xavier e na Escola Superior de Música de Lisboa com Helena
Pina Manique. Em 1995 foi laureado com o 1º prémio no II Concurso de Interpretação do Estoril e ganhou, com o
pianista David Santos, o Prémio Jovens Músicos da R.D.P. (Música de Câmara). Em 1996 foi vencedor do 4º Concurso
de Canto Luísa Todi. Cantou Harlekin (Ariadne auf Naxos), Ping (Turandot), Figaro (Il barbiere di Siviglia) e
Guglielmo (Cosi fan tutte) no T.N.S.Carlos, Papageno (A Flauta Mágica) e Sumo Sacerdote (Sansão e Dalila -
versão de concerto) na Fundação Calouste Gulbenkian, Mr. Gedge (Albert Herring) e Eduard (Neues vom Tage) no
Teatro Aberto, Semicúpio (Guerras do Alecrim e Mangerona) no Acarte, Teatro da Trindade e T.N.D.Maria II (Prémio
Bordalo da Imprensa 2000 para Música Erudita), Marcello (La Bohème) com o Círculo Portuense de Ópera e a
Orquestra Nacional do Porto no Coliseu desta cidade e com o T.N.S.Carlos no CAE da Figueira da Foz, , Tom (The
English Cat) com a Cornucópia e a ONP no Rivoli e T.N.S.Carlos, Guarda Florestal (A Raposinha Matreira) com a
Casa da Música no Rivoli, Yoshio (Hanjo) com o T.N.S.Carlos na Culturgest, Giorgio Germont (La Traviata) e o
papel titular de Don Giovanni com a Orquestra do Norte e Belcore (L'Elisir d'Amore), Figaro (Il barbiere di
Siviglia), Escamillo (Carmen) e a parte de barítono em Carmina Burana com a Eventos Ibéricos e a ON.
SANDRA MEDEIROS - Soprano
Nasceu em S.Miguel, Açores. Estudou no Conservatório Regional de Ponta Delgada, com Imaculada Pacheco. É
licenciada em Canto pela Escola Superior de Música de Lisboa tendo integrado a classe da professora Joana Silva.
Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Centro Nacional de Cultura prosseguiu estudos de pós-graduação
em canto na Royal Academy of Music (RAM) em Londres, onde se graduou com "Distinção", obteve o Dip. RAM e o
prémio Amanda von Lob memorial Prize.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento em Portugal, Áustria, Espanha e Inglaterra com personalidades do meio
musical erudito tais como Ileana Cotrubas, Teresa Berganza, Gundula Janowitz, Rudolf Knoll, Marimi del Pozo,
Jill Feldmann, entre muitas outras.
Foi premiada em concursos nacionais e nos concursos Isabel Jay Singing Prize e Elena Gerhard Lieder
Prize em Londres. Foi finalista nos concursos Wigmore Award (Londres), XVII Concours
International de Chant de Marmande (França) e no 2º Mediterrâneo International Opera Competition
(Bari/Itália-2009). Obteve ainda, o 2º Prémio no V Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão no
Brasil. A sua actividade como solista distribui-se pela música antiga, oratório, lied, melodie, canção do séc.XX
e ópera; havendo já actuado sob a direcção de ilustres maestros tais como Michel Corboz, Sir Charles Mackerras,
Laurence Cummings, Alberto Lysy, Lawrence Foster, Marc Minkowski entre muitos outros. Também actuou com as mais
destacadas orquestras portuguesas e com as orquestras Barroca da RAM, Camerata Lysy de Gstaad e Sinfonia
Varsóvia.
Tem participado nos principais festivais de música do seu país e nos de Macau, Plasencia (Espanha), Festival
Musicatlântico (Açores), London Bach Festival e Brancaster Midsummer Music Festival (Inglaterra). Actuou ainda
na Expo 98 (Lisboa) e Expo An Meer 2000 (Alemanha).
Gravou para as rádios portuguesa (RDP-Antena 2) e Búlgara, e para as televisões Portuguesa (RTP, RTP-Açores),
Espanhola (TVE) e Brasileira.
No domínio da ópera os seus papéis incluem Barbarina em Le Nozze di Fígaro de Mozart, Princese
em L'énfant et Les Sortiléges de Ravel, Gémea Siamesa no Corvo Branco de Philip Glass,
Dragonfly em A raposinha matreira de Janacek, Frasquita na Carmen de Bizet, Serpina
em La serva padrona de Pergolesi, Carlota em As Damas Trocadas de Marcos Portugal, D. Anna em
D. Giovanni de Mozart, Cardella em Lo Frate Nnamorato de Pergolesi (no CCB com os Musicos do
Tejo sob a direcção musical de Marcos Magalhães), Tirsi na Serenata L'Angelica de Sousa
Carvalho. Em excertos de ópera interpretou ainda Armida (Rinaldo, Handel); Aspasia (Mitridate,
Mozart); Susanna (Nozze di Fígaro, Mozart) e Conception (L'heure Espagnole, Ravel).
No estrangeiro Sandra Medeiros actuou em Espanha, Luxemburgo, Alemanha, Inglaterra, Bulgária, Brasil e Uruguai.
Paralelamente à sua actividade artística, tem vindo a desenvolver actividade pedagógica. É regularmente
convidada para realizar workshops sobre técnica e saúde vocal, masterclasses de canto e ser membro de júri de
concursos de canto em Portugal. Para mais informações, visite www.sandramedeiros-soprano.com.
MÁRIO ALVES - Tenor
Nasceu em Perafita. Realizou os seus estudos de Canto com Fernanda Correia, nos Conservatórios do Porto e Gaia,
aperfeiçoando-se depois com Elio Battaglia e Gabriella Ravvazzi. Ganhou o 2º prémio no IV Concurso de Canto
Luísa Todi. Trabalha repertório com João Paulo Santos.
Estreou-se no Teatro Nacional de São Carlos como Hylas (Les Troyens), interpretando nas temporadas seguintes:
Ferrando (Cosi Fan Tutte), Tamino (A Flauta Mágica), Pedrillo (O Rapto no Serralho), Conde de Almaviva (O
Barbeiro de Sevilha), Nemorino (O Elixir de Amor) e ainda Ali (Adina) (Rossini), LeClerc (Jeanne d'Arc au
Boucher), Tom, Mr. Keen (The English Cat), St. Stephen (Four Saints in Three Acts), Ivan (O Nariz), Albazar (Il
Turco in Italia) entre outros. Cantou ainda Captain MacHeath (Beggar's Opera), Albert (Albert Herring) e Herr M.
(Neues vom Tage) no Teatro Aberto; Sempronio (Lo Speziale) T.N.S. João; Dom Gilvaz (Guerras de Alecrim e
Mangerona) Teatro D. Maria II e ACARTE; Proteu (As Variedades de Proteu) Artemrede; Governador (O Doido e a
Morte) em Aveiro e Porto, L'Enfant et les Sortileges, L'Elisir d'Amore e Falstaff com o CPO, Irmão (O Outro Fim,
António Pinho Vargas) de Culturgest e Leandro (La Spinalba) no CCB.
Recentemente apresentou-se nas temporadas dos teatros: Regio di Torino, La Fenice di Venezia, Piccini di Bari,
Maestranza de Sevilla, La Monnaie de Bruxelas, BAM New York, Sociale di Como, Fraschini di Pavia, Verdi di
Sassari, Sinfónica di Roma, Polytheama di Palermo, San Sebastian, Tenerife, Macau, Tokyo, Kyoto, interpretando
papéis como: Nemorino (L'Elisir d'Amore), Cassio (Otello, Verdi), Froh (Rheingold), Pedrillo (Rapto no
Serralho), Maintop (Billy Budd), Aronne (Mosè in Egitto), Agenore (Il Re Pastore), Le Berger (Oedipus Rex),
entre outros.
Apresenta-se regularmente em concerto e oratório com a Orquestra e Coro Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa,
Nacional do Porto, Metropolitana de Lisboa, e a generalidade das orquestras nacionais, apresentando-se também em
recital com os pianistas João Paulo Santos, Jaime Mota e João Tiago Magalhães.
Próximos compromissos incluem: Harry (La Fanciulla del West) em Sevilha, Conte di Almaviva (Il Barbiere di
Siviglia) em Bergamo, Savona, Lucca e Rovigo, Ernesto (Dom Pasquale) em S. Diano Castello, Don Ottavio (D.
Giovanni) em Orvieto, Alfred (Fledermaus) e Basílio (Le Nozze di Fígaro) no Teatro Nacional de São Carlos.
Gravou para as editoras BMG, RCAVictor, Portugaller, AboutMusic, PortugalSom Farol,e Numérica.
PABLO VALETTI - Violino-concertino
Nasceu em Buenos Aires, onde estudou violino. Em 1991 entrou na Schola Cantorum Basiliensis frequentando as
classes de Chiara Banchini, John Holloway e Jesper Christensen. Foi convidado como solista concertino dos
principais grupos e orquestras barrocas (Café Zimmermann, Le Concert des Nations, Les Arts Florissants, Concerto
Köln, Les Musiciens du Louvre, Hesperion XXI, Concerto Vocale, Les Talens Lyriques, etc.), apresentando-se nas
salas de concerto mais prestigiadas da Europa, Japão, Américas do Norte e do Sul. Participou em inúmeras
gravações para diferentes editoras discográficas e rádios, como Astrée, Deutsche Harmonia Mundi, WDR, Harmonia
Mundi France e Archiv Produktion. Em duo de violino com Manfred Kraemer, integrando o ensemble The Rare Fruits
Council, recebeu os primeiros prémios da crítica internacional pelas gravações consagradas a Biber (Diapason
d'or de l'année, Répertoire, Gramophone, Grand Prix de l'Académie du Disque...). Em 1998, Pablo Valetti fundou o
ensemble Café Zimmermann, que conta com o apoio da Région Haute Normandie e do Ministério da Cultura Francês.
Com esta formação tem gravado regularmente para a discográfica Alpha de Paris, e foi galardoado com as
principais distinções da crítica internacional pelos discos dedicados à obra orquestral de J. S. Bach, os
concerti grossi de Charles Avison a partir das lições de cravo de Domenico Scarlatti, e as sonatas de Johannes
Mattheson para violino e cravo. Os seus projectos futuros contemplam concertos, suites e sonatas de J. S. Bach,
gravações dedicadas a C. P. E. Bach, e também uma série dedicada à história do quarteto de cordas, projectos
ligados à discográfica Alpha.
PAULO GAIO LIMA
Nasceu no Porto. Foi aluno de Madalena Costa no Conservatório de Música desta cidade e de Maurice Gendron no
Conservatório Superior de Paris, cidade onde viveu durante sete anos, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste
Gulbenkian e do Ministério da Cultura.
Apresenta-se regularmente em Festivais de Música no seu país e no resto da Europa (Europália – Bruxelas,
Huddersfield, Marais, Uzés, Torino, Trento, Nantes ....) assim como com as orquestras de Moscovo, Szeged,
Xangai, Porto Alegre, Hannover, Monterrey, Basel, Varsóvia, Neuss, Istambul, ...
Colabora com diversos grupos de música contemporânea, nomeadamente Alternance, 2E2M, L'Itinéraire, Poikilon,
Música Nova e Divertimento di Milano. Apresentou em 1ª audição obras de Dusapin (Música 86 de Estrasburgo), Koo,
o Concerto para violoncelo de P. Hersant (Huddersfield/89), e 5 Miniaturas de C. Marecos (Cascais 2000).
Em 1987 foi violoncelo-solo convidado da Orquestra Sinfónica do Reno. De 1992 a 2000 foi violoncelo-solo da
Orquestra Metropolitana de Lisboa. Fez parte do Quarteto Verdi de Paris. Com Aníbal Lima e António Rosado formou
o Artis Trio tendo actuado na Dinamarca, França, Portugal e Itália. Desde 2006 faz parte do Trio. Pt.
Gravou em disco Concertos de L. Boccherini, Beethoven (com G. Ribeiro e P. Burmester), Brahms (com G. Ribeiro) e
Schumann, assim como obras do reportório camerístico português (Pinho Vargas, C. Carneyro, Joly B. Santos), para
a EMI e RCA. A sua actividade pedagógica divide-se entre a Academia Nacional Superior de Orquestra de Lisboa, as
Universidades de Évora e Minho e cursos de aperfeiçoamento em todo o País, Espanha, França, Brasil, Áustria e
Estados Unidos da América.
Agradecimentos às entidades que nos apoiam e apoiaram:
Câmara Municipal de Lisboa
Biblioteca Nacional de Portugal
CCB
ISEG
DGARTES
EGEAC
F.C. Gulbenkian
Vasco Vieira de Almeida
Francisco Nunes
Logotipo d'OS MÚSICOS DO TEJO desenhado por Nuno Fonseca